O ELOS chega à sua 5ª edição no ano de 2023 se consolidando como um dos principais festivais de música e cultura do Ceará. Com uma programação diversificada, plural e 100% gratuita, o ELOS promove anualmente experiências multissensoriais que celebram uma relação afetiva entre as pessoas e os espaços públicos. Neste ano, todas as atividades acontecem no Centro Dragão do Mar, com shows na Praça Verde, pocket shows e bailes no Espaço Rogaciano Leite, área de convivência, Feira de Empreendimentos Sociais Criativos e praça de alimentação.
16:00
FEIRA CASA DE XICAS
HUB ELOS
18:00
DESFILE ANCESTRALIDADE MEMÓRIA TRANSVERSAL
ESPAÇO ROGACIANO LEITE FILHO
18:00
MAMBEMBE A FESTA – Com Djs Silas Costa e Bugzinha
PRAÇA VERDE
19:00
NAYRA COSTA
PRAÇA VERDE
20:00
PALO$A BAILE
ESPAÇO ROGACIANO LEITE FILHO
19:50
MAMBEMBE A FESTA – com DJs SILAS COSTA e BUGZINHA
PRAÇA VERDE
20:20
SILVERO PEREIRA interpreta Belchior
PRAÇA VERDE
21:00
UTRÓPICO
TEATRO DRAGÃO DO MAR
21:50
MAMBEMBE A FESTA –com DJs SILAS COSTA e BUGZINHA
PRAÇA VERDE
22:20
MUMUTANTE
PRAÇA VERDE
23:20
MAMBEMBE A FESTA – com DJs SILAS COSTA e BUGZINHA
PRAÇA VERDE
23:50
JOHNNY HOOKER – Club da Sofrência
PRAÇA VERDE
16:00
FEIRA CASA DE XICAS
HUB ELOS
17:30
O NOVO BAILE SOUL – com AGÊ
PRAÇA VERDE
18:30
BAILE “COME INNA DI DANCE” com COKA VIBRATION E VLÁDIA SOARES
ESPAÇO ROGACIANO LEITE FILHO
18:30
MAMBEMBE A FESTA – com DJs MAARJI e ESTÁCIO FACÓ
PRAÇA VERDE
19:00
FILIPE CATTO
PRAÇA VERDE
20:30
MAMBEMBE A FESTA – com DJs MAARJI e ESTÁCIO FACÓ
PRAÇA VERDE
21:00
JULIANA LINHARES
PRAÇA VERDE
21:00
BABALOO
TEATRO DRAGÃO DO MAR
22:30
MAMBEMBE A FESTA – com DJs MAARJI e ESTÁCIO FACÓ
PRAÇA VERDE
23:00
SELVAGENS À PROCURA DE LEI
PRAÇA VERDE
Silvero Pereira é mesmo um sujeito de sorte. O artista tem arrastado multidões em seu novo projeto, Silvero interpreta Belchior, que estreou em 2022. O tributo ao conterrâneo é um show cortante como faca, um corte profundo na alma.
As canções interpretadas por Silvero ganham as conotações de outro rapaz latino americano, de Mombaça, que driblou a fome e a sede através da arte. Unidos pela música, Belchior e Silvero se “encontram” no palco para “amar e mudar as coisas”.
O repertório foi escolhido a dedo, as favoritas de Silvero, como “A hora do almoço”, “Pequeno Mapa do Tempo”, “Paralelas” e os clássicos “A palo seco”, “Toda suja de batom”, “Como nossos pais” e “Alucinação”, além de várias outras canções especiais para o intérprete.
Johnny Hooker vem realizando um projeto muito especial em sua carreira, o artista preparou um show em homenagem ao subgênero “sofrência” onde junto consagra à saudosa cantora Marília Mendonça, celebrando a vida e a obra da cantora que faleceu prematuramente em um trágico acidente aéreo em novembro de 2021. O espetáculo, intitulado “Clube da Sofrência – Uma Homenagem a Marília Mendonça”, traz uma verdadeira fusão dos principais sucessos da carreira meteórica da “rainha da sofrência” e dos clássicos autorais do cantor, que mescla brega e canções passionais de amor.
Johnny revelou que a ideia de homenagear Marília em um show surgiu desse momento entre projetos, aproximando seu trabalho ainda mais do cancioneiro popular e da música romântica, Ambos compartilhavam admiração mútua pelos seus trabalhos e tinham uma afinidade artística muito maior que o próprio JH jamais imaginou.
Filipe Catto (ela/dela) é cantora, compositora, instrumentista, produtora musical, designer e diretora audiovisual. Ao longo de seus 15 anos de carreira, a gaúcha radicada em São Paulo lançou sete registros em estúdio, entre álbuns, EPs e discos ao vivo, além de colaborações com outros artistas. É considerada uma das maiores vozes da música brasileira e já cantou com ícones Maria Bethânia, Marina Lima, Ney Matogrosso e Zélia Duncan. A artista teve suas músicas nas trilhas sonoras de novelas como Cordel Encantado (Saga), Sangue Bom (Quem é Você), Saramandaia (Adoração) e Joia Rara (Flor da Idade). Em seu trabalho mais recente, “Belezas São Coisas Acesas por Dentro”, Catto reinventa canções do repertório de Gal Costa com personalidade e vulnerabilidade, traduzindo suas vivências enquanto pessoa trans não binária. O trabalho foi recebido com grande entusiasmo pelo público e pela crítica especializada, ocupando o topo da lista de álbuns mais vendidos no iTunes Brasil nas primeiras 24 horas após o lançamento.
Voz em estado puro e latente, Nayra Costa é conhecida por sua voz única e músicas que trazem sempre mensagens empoderadoras, pronta para lançar o aguardado clipe de seu mais recente sucesso, “Falem de Mim”. Como parte deste lançamento emocionante, Nayra convida fãs e amantes da música para um show de lançamento extraordinário, onde sua música e mensagem se unem com toda sua autenticidade.
O clipe “Falem de Mim” é uma jornada visualmente arrebatadora que capta a essência da música: a importância de ser fiel a si mesmo e de não se deixar abalar pelas opiniões alheias. O vídeo é uma celebração da individualidade e do empoderamento, e o show de lançamento promete trazer essa mesma energia poderosa ao palco.
O show apresentará um garimpo de músicas que marcaram sua carreira, incluindo o hit “Falem de Mim”, e outros sucessos de seu repertório. Sua performance ao vivo é conhecida por sua energia contagiante, presença de palco marcante e sua enorme paixão pelo que faz, e esta noite será uma oportunidade única para experimentar sua música em toda a sua glória.
Mumutante é multiartista, cantora, compositora, backing vocal na família fazeno rock e atriz. Entre as várias linguagens que pesquisa e trabalha, possui uma trajetória na música autoral onde é influenciada pela sua experiência enquanto travesti de favela, abordando principalmente a temática do amor. Em suas músicas, vai do reggae, soul, funk ao hip hop.
Mumutante e banda trazem ao palco do Festival Elos composições que partem de suas próprias vivências e de pessoas próximas. Falando sobre amor e celebrando músicas importantes do seu próprio repertório como: Formatei-me e Maresia, ela traz poesias que antes eram recitadas em sarau e que aqui ganham melodias e novos ritmos. Com participação de Má Dame e Zábeli, o show transita pelo soul, lofi e rap. Buscando também referências vindas do gospel, jazz e blues, construindo assim uma sonoridade mutante.
Cantora, compositora e atriz potiguar, Juliana Linhares lançou em março de 2021 seu álbum de estreia. Intitulado Nordeste Ficção, o trabalho, que tem direção artística de Marcus Preto e produção musical de Elísio Freitas, foi imaginado como um roteiro de teatro, um romance de autoficção e um docudrama cinematográfico. Em 11 faixas, o trabalho traz uma beleza e alegria irresistíveis, remetendo aos deliciosos LPs clássicos de Amelinha, Elba Ramalho, Cátia de França, Terezinha de Jesus e outros nomes da geração nordestina lançados na virada dos anos 1970 para os 1980. Traz ainda a grandeza melódica e poética de compositores como Alceu Valença, Ednardo, Fagner, Belchior e Zé Ramalho e dialoga com os herdeiros deles nos anos 1990: Chico César, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Lenine etc.
A banda Selvagens à Procura de Lei, reconhecida como um dos principais expoentes do rock alternativo nacional na última década, segue revelando canções inéditas em uma nova fase criativa. O single “Por Todo o Universo” traz consigo uma profunda exploração das relações humanas e da passagem do tempo.
A canção mergulha nas complexidades de uma amizade duradoura que, apesar de ter atravessado diversas fases da vida, eventualmente se viu distanciada por circunstâncias imprevistas. É uma narrativa com que muitos podem se identificar, repleta de nostalgia e reflexões sobre as mudanças inevitáveis que a vida traz consigo.
Cantora, compositora e atriz potiguar, Juliana Linhares lançou em março de 2021 seu álbum de estreia. Intitulado Nordeste Ficção, o trabalho, que tem direção artística de Marcus Preto e produção musical de Elísio Freitas, foi imaginado como um roteiro de teatro, um romance de autoficção e um docudrama cinematográfico. Em 11 faixas, o trabalho traz uma beleza e alegria irresistíveis, remetendo aos deliciosos LPs clássicos de Amelinha, Elba Ramalho, Cátia de França, Terezinha de Jesus e outros nomes da geração nordestina lançados na virada dos anos 1970 para os 1980. Traz ainda a grandeza melódica e poética de compositores como Alceu Valença, Ednardo, Fagner, Belchior e Zé Ramalho e dialoga com os herdeiros deles nos anos 1990: Chico César, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Lenine etc.
Palosa Baile nasce a partir da perspectiva da ausência de movimentos
representativos que leve como carga não apenas música e dança, mas
também história, acolhimento e autoestima. Se mantem de forma independente sendo idealizado por três multiartistas negros, de origem periférica que compartilham do mesmo interesse: somar com a cena de movimentos sociais e representativos em Fortaleza e região.
O “Come inna di Dance” é um coletivo que surgiu durante a pandemia no final de 2020, idealizado por duas grandes referências do reggae de Fortaleza Coka Vibration, presente na cena reggae local desde 2008, iniciando como integrante da Banda “Leões de Pedra” e seguindo até os dias de hoje como dj, sound man, e sua companheira Vládia Soares, atuante na cena, desde 2018, como dj, produtora e idealizadora de coletivos de reggae feito por mulheres, Rebel Women e Deixe com Elas. Ambos são gestores e idealizadores do espaço cultural, gastronômico e de entretenimento Deixe Comigo, local reconhecido por sua contribuição na difusão do reggae em Fortaleza.
Agê é o projeto solo do produtor, compositor e multi-instrumentista cearense Agno César (Quase Seis). A proposta – fruto de vários anos de pesquisa do artista nascido e criado nos subúrbios de Fortaleza – transita com fluidez pelo universo da música soul, mesclando referências globais e locais para criar uma linguagem sonora própria, explorando a união de samples, beats e arranjos orgânicos. Para além do seu projeto solo, Agno César também atua como músico e produtor musical junto com nomes importantes da cena cultural fortalezense, com indicação ao Prêmio Multishow 2023 na categoria Brasil, com a música “Pode ser Easy”, do disco Jesus Ñ Voltará do Mateus Fazeno Rock.
No deslumbre de uma cena em três atos, UTRÓPICO celebra a narrativa de uma Terra inventada, entre o sonho, a farsa e o futuro… Nesta utopia encenada, som, corpo e colagem apontam para uma dança que se quer floresta, saliente, emancipada e vibrante.
Reino tão notável por tão lindo quanto o sol. Egrégio solo escaldador onde a febre vela o impetuoso veneno dos injustos e se faz vaticínio de recobro contra os horrores de nossa gente.
Ao destacar a diversidade e a riqueza cultural da comunidade negra, a equipe de produção se torna responsável não apenas pela celebração da herança ancestral, mas também desafia estereótipos e promove a inclusão. Sua presença não apenas eleva a autenticidade das peças exibidas, mas também oferece uma perspectiva única, mostrando como a moda pode ser uma expressão poderosa de identidade e história. Ao reconhecer e valorizar o talento e a criatividade dessa equipe, a mostra não apenas ilumina o passado, mas também nos presenteia com uma rica visão cultural do presente e molda o futuro, inspirando gerações vindouras a se orgulharem de suas raízes e a abraçarem a beleza da diversidade.
A Feira Casa de Xicas é um lugar cheio de significados que se reúnem na memória social do grupo que nele vive. Casa de Xicas é uma conexão de mãos, gestos e pensamentos. Mulheres que conectam o trabalho manual, com valores e expressões de vida, transformando arte em oportunidade, valorizando e fortalecendo a autoestima em toda a sua especificidade.